sexta-feira, 11 de maio de 2012

Ponto de Ebulição

(*) Imagem: Google



Estacionou o carro na garagem e, ao contrário do que seria usual, permaneceu ali, sentada ao volante, silenciosa. A roupa colada ao corpo tornava desconfortável o contato do tecido em sua pele. Fervia como água em ponto de ebulição, mas preferia dizer que o calor da cidade a deixava assim. Seus desejos emergiam na superfície da vontade e explodiam em nada. Evaporavam. Exausta e vazia entrou em casa.

8 comentários:

  1. Que pena... Poderia ser "a noite"! Que bom te encontrar Dolce, amo ler os seus contos minimalistas! Bjs.

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  2. Dolce,um conto interessante e enigmatico!Gosto demais de te ler!bjs,

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  3. Minha querida, dá pra intuir tanta coisa deste conto. Parabéns pela classe que você empresta a cada um dos seus minicontos. Abraços,
    Hull

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  4. Pela lei da quimica,aumenta temperatura,aumenta pressão,cadê a valvula?
    Muito bom.
    Já seguindo amiga Dolce.
    Meu abraço.
    Bjo.

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  5. Desejos abrasados, dificil de controlar... beijo de zélia

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  6. Que genial isso aqui! Sua fã conferindo!
    Abraço da Marina Alves.

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  7. belíssimo e muito imaginário!
    grande "pequena obra"!!!

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