Adolfo Valentino tinha um amigo que vivia mergulhado em problemas. No entanto, apesar de sempre procurá-lo, nenhum de seus conselhos era aceito. No final daquela tarde, exausto do trabalho diário, encontrou o insatisfeito de plantão, que — para variar — reclamava das adversidades insolúveis em sua vida.
— Não aguento mais tantos dissabores. Preciso conhecer a paz.
Diante daquela conversa sem saída, afinal nada do que dissesse faria sentido nem diferença, Adolfo Valentino — um homem prático por natureza —, após a vigésima repetição das palavras "conhecer a paz", concluiu:
— Atormentado desse jeito, nem na capital da Bolívia você irá conhecer "la paz".
Era tão lúcido que sabia que "la paz" dos insatisfeitos é extracorpórea. Abraços e parabébs, JAIR.
ResponderExcluirrsssss...Sempre maravilhosa!beijos,chica
ResponderExcluirProcurava a paz fora
ResponderExcluirEnquanto ela gritava em seu interior...
A paz está mesmo dentro de nós
Ainda mais em dias de caos exteriores.
Ele procurava a paz fora
ResponderExcluirenquanto ela gritava em seu interior...
A paz está mesmo dentro de nós
ainda mais em dias de caos exteriores.
Bom!
ResponderExcluirDemais esse desfecho!
ResponderExcluiradorei! E olha que tem gente assim que não acaba mais...beijos
ResponderExcluirDe fato, seu tom é a ironia. Em alguns contos se aproxima do sarcasmo. Mas não é humorístico, para dar gargalhadas, e é, com certeza, literário.
ResponderExcluirEu adoro os nomes que você| dá aos seus personagens!!rsrs.
ResponderExcluirBom demaisss!! Bjss
Bastante ironico, pero asi es la vida
ResponderExcluirUn abrazo
Gostei muito, é bom curtir essa "Dolce Vita".
ResponderExcluirTe sigo, bjs